sábado, 27 de setembro de 2014

Margens


Na margem de um rio
Estacionam-se as Estações.
Em cada uma um calafrio,
Que acelera os corações.
Não tanto pela água que corre,
Nem pela chuva que irá cair.
Mas pela lágrima que escorre,
Quando o amor tem de ir.
E, cada uma “ela” pertencerá,
A cada um “ele" que partirá.
Eternamente, ali ficará,
Na margem de um rio.
Uma gota mais de saudade,
Em cada Estação vinculará,
Um adeus sentido,

No qual um, se divide em metade.

1 comentário:

  1. Quando o amor tem de ir...todas as lágrimas são poucas...e as saudades são muitas...ficamos bloqueados pela solidão...no meio da multidão...porque a nossa paixão se foi...nas margens do rio.
    Rita os teus poemas são sublimes,lindos e inspiradores!

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