A vida é como este aglomerado de montanhas. Começando na base, vamos subindo até ao ponto mais alto. Contudo pelo meio, sabemos que temos subidas, descidas, muitas vezes ficamos á beira do precipício, outras ficamos a reabastecermos-nos num rio ou numa nascente, e por outras até ficamos parados a apreciar a paisagem que nos envolve. Esta simples analogia nasce porque a vida já me ensinou a subir a minha montanha. Já me mostrou que não posso ficar parada no tempo á espera que venha alguém e que suba por mim. Já me ensinou também que no momento em que estamos a derrapar, a ficar para trás, e sem forças, é quando temos de dizer que não! Que somos mais fortes que qualquer adversidade física ou psicológica, que qualquer obstáculo, que qualquer entrave que se atravesse no nosso caminho. Aí a força virá mostrar a sua natureza, irá destacar os mais aptos, os mais capazes!
Todo este verde me faz lembrar a esperança, que nunca deve morrer! Porque é ela que grande parte da nossa vida nos guia nos serve de consolo, que nos motiva a continuar, a caminhar. A esperança de ter uma vida melhor, de ser alguém saudável e feliz. De conseguir realizar todos os nossos sonhos. O que nos move? É a paixão que temos pelo que fazemos, e é por isso que não baixamos os braços, não deixamos que as nossas pernas cedam á pressão nem ás dores. Podemos até tentar descrever esse sentimento, mas só ao longo da nossa vida o vamos descobrindo verdadeiramente, e eu, ainda tenho que caminhar muito. A minha maior montanha ainda está por alcançar…
Há momentos em que o alento para continuar cresce, e a caminhada torna-se mais fácil, quando a caminhada se torna árdua só temos de acreditar até no impossível, porque tentando consegue-se tudo. O ego domina-nos a alma, o nosso coração domina-nos a vida!