A dor tem efeitos diferentes nas pessoas, tal e qual o amor. Amámos e sofremos de formas diferentes, mas todos somos iguais quando perdemos alguém. Quando isso acontece, o mundo treme, a força desaparece e a coragem esconde-se nos recantos do nosso íntimo. Só a dor dispara o alarme, só ela se mexe dentro de nós, só ela se manifesta.
Naquela hora não há força física que supere a força que nos leva, não há amor que ressuscite o que outrora respirava... Não há saudade maior do que aquela que nos abraça quando o olhar se apaga... Não houve mais nada, só um fim e um recomeço… Não ouvi o seu último suspiro, mas senti o seu último aviso, o último recado: “Cautela!”.
Posso dizer que fui amada e amei… Fui acarinhada e acarinhei, fui cuidada e cuidei! Ensinada também fui e algo ensinei… Mas acima de tudo, participamos de uma história, construímos uma família, partilhamos uma vida!
Sorrimos, cantamos, brincamos, fomos o que tínhamos de ser, para o bem e para o mal, decerto que não seria tão bom de outro jeito…
As lágrimas residem com a dor, mas o sorriso e a vontade de viver que tinhas, permanecerão e afastarão toda a mágoa que teima em não ir embora.
Posso dizer que fui amada e amei… Fui acarinhada e acarinhei, fui cuidada e cuidei! Ensinada também fui e algo ensinei… Mas acima de tudo, participamos de uma história, construímos uma família, partilhamos uma vida!
Sorrimos, cantamos, brincamos, fomos o que tínhamos de ser, para o bem e para o mal, decerto que não seria tão bom de outro jeito…
As lágrimas residem com a dor, mas o sorriso e a vontade de viver que tinhas, permanecerão e afastarão toda a mágoa que teima em não ir embora.
Um cumprimento sentido e bonito do adeus!
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