terça-feira, 16 de agosto de 2011

Tão simples viver...

Ouço a água abraçar de manso a terra que se debruça nas profundezas da escuridão. Os montes e os vales, serpenteiam a paisagem, e delas nascem esbeltas molduras, caprichosas pinceladas de detalhes e esculturas quase moldadas á mão! O vento ténue, urge das montanhas fresco como o verde que as pinta, e como a água que as embebeda num doce balançar da corrente.

A pressa aqui não tem lugar, nem mesmo no coração que bate alegre dentro do peito. Tudo aqui é intocável, mas o paraíso nunca esteve tão próximo de mim... As cores segregam entre si, deixam que o Sol lhes traga a paixão que lhes dá a tonalidade, e deixam o vento espalha-las pelos cantos. É um festival, uma harmonia grotesca. Tão simples viver... Perfeita é a vida nestes momentos!
 Nos momentos em que nos deixamos absorver pela Natureza, e fluímos como o vento, como o sol e como a água, elementos tão naturais como o sangue que nos corre nas veias! É aqui, neste quase paraíso que me deixo mergulhar em mim mesma, e me deixo cativar pelo que há de mais simples na vida...

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