sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

A noite já estava em pleno. As ruas estavam já iluminadas, mas uma certa escuridão permanecia no ar...
O caminho tornava-se longo, uma estrada escura, comprida, e suja...poucos carros ali passavam, e muito menos pessoas. E ali estava; cercada de negro, de nuvens de chuva, que ameaçava cair a qualquer instante, mas continuava o meu caminho, ouvindo apenas as passadas ofegantes do meu coração.
Sentia-me só, naquela escuridão. A minha sombra, lembrava-me a tua forma, o teu corpo... e a vontade que tinha de estar a teu lado.
Nunca mais passava o tempo, e a estrada era cada vez mais longa...
Pequenas gotas de orvalho, frescas e macias, me caíam na cara, como leves carícias feitas pela tua mão.
Apetecia-me gritar por ti. Gritar até perder a voz... porque ... sinto a tua falta, e eu sem ti, vivo nas escuridão.

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