quinta-feira, 10 de março de 2011

Eu era feliz

Escolheste a noite para fugir
e a escuridão para te esconderes.
Não disseste nada antes de partir
Não te preocupas se me perderes.
Jamais serás digno de tanto amor,
Por seres pútrido e cobarde.
Respiras, transmites e dás dor.
Não foste capaz de dizer a verdade.
Deixaste de lado a tua doçura,
que outrora me emocionava.
Deixaste-me perdida, mas continuei á procura.
Tu não aparecias, e meu ódio aumenta .
Serás digno de ser Humano?
De poder respirar do meu ar?
Eu diria que não, a tal criatura de segundo plano.
Que um dia amei, e agora passei a odiar.
Passei horas e horas em teimosia,
pois queria dar de mim, o meu melhor.
Escrevi o teu nome em prosa e em poesia.
Escrevi-o solto, desenhado e com muita cor.
Mas para quê? Para o deitar á fogueira?
Onde jaz agora o meu coração.
Sei que vivia sem eira-nem-beira,
mas pelo menos, eu era feliz, com a paixão.

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