segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Tragédia

Meu amor, temo pela vida que me foge. Temo pelos sonhos que se desvanecem no nevoeiro da madrugada. Não sei mais que fazer... O desespero tomou conta das minhas forças e da minha coragem! Fui envenenada pela amargura, pelo ciúme e pela vingança, que juntas assolam a minha alma. Esta revolta que se desencadeou dentro de mim, provocou um incêndio no meu coração. Deixando todo o meu ódio espalhado nas cinzas, que se alastraram no meu sangue, tomando conta do meu espírito e devorando a minha sanidade mental.
Que desgraça a minha vida! Isolada das boas virtudes, sou engolida pelas trevas. O amor que antes brotava em mim sorrisos e suspiros, agora brota pânico e rancor. Todo este sufoco, trava a minha liberdade para amar, para te amar. Eu quero ser livre! Quero agarrar-me à felicidade, mas o negro das sombras que me encobrem não deixam. Eu quero viver! Quero viver...

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